Em novembro, surgiu a BQ.1, que está entre as mais de 300 sublinhagens da variante ômicron. No último mês, ela foi encontrada em São Paulo – onde ocorreu uma morte -, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mas o que se sabe sobre ela até agora?
De acordo com estudos até agora, a BQ.1 não está associada a uma maior gravidade de infecção do que as outras subvariantes BA.4/BA.5 da ômicron. Mas a Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda que o esquema vacinal seja completado, de acordo com cada faixa etária e disponibilização. Também é preciso que as medidas continuem sendo seguidas, como o distanciamento social e o uso de máscaras, principalmente pela população idosa, imunossuprimida ou que têm comorbidades.
O que se sabe até agora é que a BQ.1 tem alta transmissibilidade, e parece ser mais resistente à proteção das vacinas, por causa de suas mutações na proteína spike, que dificultam o reconhecimento e a neutralização do vírus pelo sistema imunológico do indivíduo. Os sintomas são semelhantes aos das outras variantes – febre, dor no corpo, tosse, fadiga, tosse, diarréia, perda de paladar ou olfato e náusea ou vômito.
Apesar da BQ.1 ser mais resistente, as vacinas atuais continuam protegendo da transmissão do coronavírus, sendo altamente recomendadas pelos profissionais da saúde. Mas as chamadas vacinas bivalentes já estão em estudo. Elas combinam, além da cepa original, a subvariante ômicron BA.1. Existe também outra versão que une as BA.4/BA.5.