O câncer do colo do útero é a quarta causa mais frequente de morte por câncer nas mulheres, tendo cerca de 265 mil novos óbitos por ano. Uma das principais causas para o seu surgimento é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, tendo os tipos de tumores mais conhecidos os carcinomas epidermoides e os adenocarcinomas.
O diagnóstico precoce desse tipo de câncer é de grande importância pois ele demora anos para se desenvolver e, na fase inicial, as lesões que surgem no colo do útero ainda não desenvolveram para a forma maligna, podendo ser curadas totalmente em grande parte dos casos. Nesse sentido, os exames de prevenção são grandes aliados porque além da lentidão no desenvolvimento, o câncer se apresenta assintomático na fase inicial. Entretanto, alguns sinais como sangramento vaginal após as relações sexuais ou entre as menstruações e secreções anormais (cor escura e mau cheiro), devem ser investigados. Quando a doença está avançada, apresenta sintomas como dores abdominais e lombares, massa palpável no colo do útero e obstruções intestinais e urinárias.
O diagnóstico pode ser realizado através da colposcopia e do exame de citologia oncótica, conhecido popularmente como Papanicolau. Com eles, é possível identificar alterações e lesões pré-cancerígenas. É indicado que eles sejam feitos por mulheres com vida sexual ativa, principalmente, a partir dos 25 anos de idade.