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Olimpíadas científicas são celeiros de jovens talentos

As olimpíadas científicas desenvolvem habilidades de resolução de problemas teóricos e práticos, além de serem ótimas oportunidades de conquistar bolsas de estudo.

às 12h05
Alunos que participam de olimpíadas científicas, ainda no ensino básico, despontam como talentos e são estimulados a seguir carreira na pesquisa e na universidade (Gelson Bampi/Agência Fiep)
Alunos que participam de olimpíadas científicas, ainda no ensino básico, despontam como talentos e são estimulados a seguir carreira na pesquisa e na universidade (Gelson Bampi/Agência Fiep)
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Cada vez mais organizadas como grandes competições de conhecimento e pesquisa, as olimpíadas científicas vêm ganhando espaço na educação básica e se popularizando no Brasil a cada ano. São diversas categorias do conhecimento e acontecem em níveis regionais, nacionais e internacionais. Esses eventos têm o objetivo de desenvolver habilidades, nos participantes, de resolução de problemas teóricos e práticos, além de dar a oportunidade de realizar experimentos e participar de debates sobre temas relevantes à sociedade.

De acordo com a professora-doutora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPED) da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), Cristiane Porto, as olimpíadas científicas estimulam o interesse pela ciência nos alunos da educação básica. “Dessa maneira, aprimora-se a qualidade da educação científica na educação básica, favorecendo a popularização da ciência e a divulgação científica entre jovens estudantes dos ensinos fundamental e médio”, destaca. 

Para Cristiane, que também é pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), eventos que promovam o conhecimento podem ser celeiros de talentos científicos. “Devido à divulgação científica dessas ações, a ciência torna-se algo mais perto da realidade da sociedade e, consequentemente, as escolhas e as descobertas de talentos tornam-se mais viáveis e reais”, pontua, acrescentando que as Olimpíadas Científicas nacionais e internacionais agem como instrumento de popularização da ciência e melhoria dos ensinos fundamental e médio, além de estimular jovens com potencial para as carreiras técnico-científicas e docentes. 

As competições científicas passaram a ser tão importantes que os participantes com bons resultados conseguem ganhos para acessar o ensino superior. “Algumas universidades as utilizam como critério para ingresso, para concessão e manutenção de benefícios sociais, concessão de bolsas de estudos em escolas privadas, entre outros. Há cada vez mais atenção nas ações afirmativas, entre elas, iniciativas que visam promover a equidade entre meninos e meninas nas competições, por meio do incentivo ao incremento da participação de meninas nas equipes, premiações específicas e outros”, explica a pesquisadora.

Eventos de cunho científicos realizados na educação básica podem ser o elo que aproxima as instituições educativas e de pesquisa da comunidade. “Esse tipo de evento aproxima escolas, instituições de ensino e pesquisa e a comunidade, pois valorizam o reconhecimento da dimensão institucional da pesquisa e o papel das instituições que promovem ciência e das instituições que a financiam. Fundamentalmente, as olimpíadas democratizam o conhecimento e elevam a qualidade da educação científica nas escolas, propiciando a descoberta dos modos de se fazer ciência”, salienta Cristiane.

Asscom | Grupo Tiradentes

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