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A Radiologia no Outubro Rosa


às 14h46
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Durante um mês inteiro, a luta contra o câncer de mama torna-se o alvo principal de uma campanha mundial, que visa alertar sobre os perigos da doença e a importância do autoexame, o Outubro Rosa.

Tendo um laço cor de rosa como símbolo, o movimento surgiu em 1990, a partir da Corrida pela Cura, realizada até hoje nos Estados Unidos. A iniciativa ganhou força quando o Congresso Americano institucionalizou outubro como o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

No Brasil, a realidade exige atenção no que diz respeito ao número de mulheres acometidas pela doença. Segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer – INCA,  até o final de 2015, mais de 57 mil novos casos serão registrados.

Os números mostram que a patologia apresenta a maior prevalência entre mulheres, sendo uma das maiores causas de morte, com o câncer de colo de útero, no segundo lugar.

As estimativas são mais impactantes quando observados os números de mortes entre as mulheres em relação ao câncer, de aproximadamente 14 mil óbitos por ano.

Segundo estudos médicos, a origem do câncer de mama é multifatorial, mas os hábitos de vida associados a fatores de riscos ambientais correspondem de 5% a 10% do total de casos.

Como forma de prevenção, o exame de mamografia ainda é o método de diagnóstico mais eficiente na detecção da doença, devido principalmente ao alto padrão de qualidade das imagens, requisito necessário para um parecer mais preciso, o que possibilita uma taxa de sobrevida de pacientes que pode chegar a até 20 anos.

A Sociedade Brasileira de Mastologia – SBM alerta que no Brasil eram esperadas, em 2013, mais de 10 milhões de mamografias em mulheres na faixa etária dos 50 aos 60 anos. Porém apenas o real e efetivo número realizado não passou de 2,5 milhões, o que correspondeu a uma cobertura de 24,8%.

Estes índices estão aquém do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 7 milhões.

Segundo o presidente da SBM, Ruffo de Freitas Júnior, os baixos índices são reflexo da desigual distribuição de mamógrafos no País, da dificuldade do acesso à mamografia, bem como, o pouco conhecimento da população sobre a importância do diagnóstico precoce.

O curso de Radiologia da Facipe desenvolve projetos de extensão relacionados ao esclarecimento da população sobre a necessidade e o valor do exame mamográfico. “Nessa fase acadêmica a contribuição que os alunos podem dar a sociedade é a informação”, salientou o coordenador da graduação em Radiologia, professor Carlos Eduardo.

 

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