Na área do Direito, existem muitas possibilidades quando a graduação se encerra: o recém-formado já garante seu título como advogado, após realizar a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ser aprovado, e os cenários de emprego podem ser diversos, com o profissional advogando em escritórios e empresas ou sendo autônomo e correspondente. Mas também existe a possibilidade de seguir carreira pública, através de concursos. Afinal, qual carreira seguir?
A advocacia é uma área muito diversa: o advogado pode trabalhar em escritórios, que têm clientes fixos e realizam trabalhos baseados em várias áreas, como a cível e a criminal; também em empresas, administrando contratos e processos, no âmbito corporativo – os alunos de Direito já têm contato com a experiência em estágios e atividades na faculdade.
Para ser autônomo, é preciso ser empreendedor, com escritório próprio e muitos trabalhos digitais. E o correspondente, é flexível e acompanha processos em várias localidades. Ou seja, o advogado tem diferentes atividades e áreas.
Para Esdras Gusmão, advogado e coordenador do curso de Direito da Unit-PE, essa é uma dúvida muito reincidente entre os acadêmicos da área: “essa é uma pergunta muito frequente entre os alunos logo nos primeiros anos, e é super normal, afinal, é um caminho de tomada de decisões. Se você quer advocacia, é importante abraçar isso logo na formação. O curso oferece aprendizados profissionais, mas o melhor é se engajar no mercado de trabalho, em escritórios, para já aprender sobre a estrutura e advogar, que é uma grande experiência. Isso é fundamental para quem quer ser advogado. Vivenciando a confecção de peças, audiências, novidades, dia-a-dia no fórum, atender clientes, preencher planilhas. É um intenso aprendizado”, salientou Esdras.
Escolha – O coordenador ainda aconselha aos alunos que desejam seguir a advocacia: a escolha da área específica no Direito é muito importante . “Seja penal, cível, processual, trabalhista, enfim, essa escolha ajudará na hora de enfrentar o Exame da Ordem, porque ele já estará familiarizado com as peças e as jurisprudências, o que é um diferencial na hora de fazer a prova”, pontuou.
Concurso – Já para quem quer seguir uma carreira pública, ou seja, ser juiz, promotor, delegado ou procurador, é necessário participar de concursos. Eles dão bons salários e maior estabilidade, mas é preciso muita preparação, paciência e foco. “É preciso dedicação desde cedo, estudando editais, refazendo provas e analisando conteúdos e questões que são cobradas em cada cargo. É necessário uma vida intensa de estudo, comprando os melhores cursos e livros. Isso fará com que, ao final do curso, o aluno consiga uma bagagem de conhecimento consolidado, adquirido e acumulado, ganhando tempo na hora de fazer um exame, uma seleção e conquistando o cargo”, finalizou Esdras.