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TDAH: entenda o diagnóstico e tratamentos

Ele atinge entre 3% e 5% das crianças no mundo. Ana Noriko, psicóloga e professora da Unit-PE, explica consequências

às 18h27
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O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – é um transtorno neurobiológico, que aparece ainda na infância e acompanha o indivíduo durante toda a vida, ou seja, não tem cura. Ele requer diagnóstico médico específico e tratamento, que pode ajudar na redução de sintomas e convivência.

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar no mundo, com prevalência maior no sexo masculino. Os sintomas iniciam-se exatamente nessa fase: desatenção, hiperatividade e comportamento impulsivo são os principais sinais. 

Como os sinais do transtorno aparecem na infância, geralmente antes dos sete anos, o diagnóstico é clínico, feito por especialistas, como neurologista, psicólogo, psiquiatra e pediatra, com investigação total no comportamento do paciente em diversos ambientes, como escola, casa e trabalho. 

Após a confirmação do TDAH, o tratamento é iniciado, variando de acordo com a existência de comorbidades ou outras doenças. Comumente é indicado a psicoterapia, acompanhamento de uma equipe multidisciplinar – especialmente quando se é criança – e a prescrição de remédios.

Especialistas defendem que a melhor forma de lidar com pessoas com TDAH tem a ver com observação, paciência e escuta. “Se você cogita que algo não está dentro do esperado para seu filho, leve-o para uma avaliação, o diagnóstico é essencial. É preciso ter paciência e adesão aos tratamentos propostos, além de criar um ambiente estável, acolhedor e compreensivo. É necessário informação, cuidado e acolhimento”, afirmou Ana Noriko, psicóloga e professora do curso de psicologia da Unit-PE.

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