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Palhaçoterapia e reabilitação emocional

A prática que leva humor e descontração aos centros de saúde é comprovadamente um remédio para emocionais abalados por algumas doenças

às 20h33
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Uma ocupação diferenciada está ocorrendo nos hospitais do Brasil e do mundo, a de palhaços, ou profissionais da saúde vestidos de palhaços. A palhaçoterapia é uma prática recente e leva aos hospitais práticas profissionais que rompem modelos tradicionais, estes visam a humanização e a reabilitação principalmente emocional de pacientes acometidos por doenças que exigem um período maior de internação.

Sobre a terapia do riso foi realizado um estudo no ano de 2019 que aponta a relação deste modelo de atendimento a questões emocionais, comportamentais e a ansiedade pré-operatória. Os resultados concluíram que a palhaçoterapia tem reflexo positivo direto no quadro clínico, principalmente, de crianças internadas. O atendimento alternativo já é uma prática comum no atendimento realizado por enfermeiros, por exemplo, desde a roupa hospitalar descontraída até os reforços positivos conciliados a uma abordagens lúdicas promovem o bem estar em centros de saúde.

A palhaçoterapia chegou ao Brasil por volta de 1991 trazida dos Estados Unidos pelo fundador da organização Doutores da Alegria, a organização mais conhecida do país e que ajudou no desenvolvimento de estudos e técnicas. A utilização de canções, por exemplo, é um recurso da palhaçoterapia para redução do estresse no ambiente hospitalar desenvolvido pelo grupo.

Os principais cursos da área da saúde que quebram o tradicionalismo do atendimento e da  assistência hospitalar são enfermagem, medicina e psicologia. Através da arte conciliada às práticas da saúde, os fatores de humanização têm reflexos positivos não só para os pacientes, mas também para acompanhantes e demais profissionais envolvidos nos atendimentos.

Os hospitais do câncer são os principais centros de saúde a receberem o atendimento da palhaçoterapia, considerando os longos tempos de internação e as questões emocionais que os tratamentos quimio e radioterápicos normalmente envolvem. Os pacientes ouvem contação de história, músicas e participam de brincadeiras.

Os alunos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes (Unit PE) executam um projeto de clínica e extensão voltado às técnicas da palhaçoterapia, os futuros enfermeiros esbanjam animação e levam momentos de alegria e descontração para centros de tratamentos oncológicos da região metropolitana do Recife. A coordenadora do projeto e do curso de Enfermagem da Unit PE afirma que a prática é importante para o aprimoramento de técnicas humanizadas de atendimento.

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