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Negócios familiares crescem e são locais de experiências

Além de gerar emprego e renda e movimentar a economia, esse tipo de empreendimento é local de aprendizados, crescimento e expansão, segundo pesquisa da consultoria PwC. Conheça a história de aluna de Administração, que está unindo vivência prática com vida acadêmica e profissional

às 13h13
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As empresas familiares são líderes na economia brasileira – e, principalmente, local de aprendizados e crescimento. Segundo pesquisa da consultoria PwC, nem a pandemia conseguiu parar o sucesso desse tipo de negócio. Feita com 2.801 participantes de 87 países, sendo 282 no Brasil, 51% dos entrevistados brasileiros disseram que a pandemia gerou aumento nas suas vendas. E 78% esperam expansão ainda em 2021. Yckssa Moura, aluna de Administração do 8° período da Unit-PE, conhece bem esse tipo de empreendimento.

Os contatos iniciais de Yckssa com o trabalho começou aos 18 anos, em um estágio nesta empresa do pai, quando ela ainda estudava no Ensino Médio. “Comecei fazendo meio período. Saía da escola e ia direto para a empresa. Almoçava com os outros funcionários e iniciava as atividades”, relembrou a estudante.

Hoje, ela atua nesta empresa familiar – uma representante comercial de tintas e máquinas para o ramo da comunicação visual, com vendas de suprimentos e assistência a gráficas e copiadoras. Nela, também estão envolvidos o pai e a mãe. Yckssa acompanha todos os setores e gerencia as etapas de relacionamento com fornecedores. O pai é diretor, com foco em captação de clientes. Já a mãe integra a equipe do financeiro. 

Tinha medo de fazer alguma besteira

O primeiro dia de trabalho na empresa foi um misto de emoções, ansiedade, nervosismo e atenção. “Lembro que fiquei bastante nervosa, pois dividia a sala com meu pai e morria de medo de fazer alguma besteira, já que eu era auxiliar/secretária dele”, recordou. Junto do pai, a estudante começou realizando as funções diárias de administração e secretariado: “minha função era fazer ligações para solicitar documentos, alimentar um funil de vendas e acompanhar o desenvolvimento das negociações. Eu ficava acompanhando e lembrando o meu pai nas reuniões, já que ele sempre foi muito atarefado”, contou.

No início, a estratégia para se desenrolar no dia foi observar o pai e registrar modos de fazer, conversar e se comunicar com os clientes da empresa. “Eu ficava escutando ele falar com os clientes por ligação e ia anotando as frases que achava importantes para falar igual. Por mais que eu fizesse um textinho, antes de ligar para os clientes, eu continuava tremendo de nervoso. Ainda mais quando o cliente me perguntava uma coisa e eu não sabia responder ou ele queria falar de um assunto que eu não sabia”, relembrou. 

Com o passar do tempo, ela foi naturalizando as atividades. “Me adaptei rápido. Estudei bastante e observei muito os comportamentos e adaptava para usar nas minhas funções”, relatou. O relacionamento com as pessoas também foi se desenvolvendo, pois ela conhecia todos os funcionários.

Os aprendizados iniciais se tornaram legado e lições. “Vou levar para a vida, desde o meu início lá, que a disciplina, hierarquia e saber que todos os clientes são importantes, independentemente do tamanho da empresa”, revelou.

Teoria e prática

Nessa vivência, Yckssa consegue colocar em prática as teorias da faculdade de administração no seu trabalho. Hoje, efetivada na empresa do seu pai, ela continua vivenciando novos aprendizados e experiências. “Continuo lá como supervisora de vendas.  Porém, como filha do dono, acabo desenvolvendo mais de uma atividade. Atuo no administrativo, financeiro, compras e vendas. Também acompanho o gerenciamento de compras e matérias, estoque. Sou mil e uma utilidades, pois acabei assumindo mais responsabilidades para, posteriormente, poder assumir sozinha a empresa quando for o momento”, afirmou.

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