A estreia do skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio já rendeu medalhas ao Brasil e despertou a prática do esporte no país. Nomes como Kelvin Hoefler, Rayssa Leal, Dora Varella, Yndiara Asp e Isadora Pacheco atraíram a atenção de muitos brasileiros e fizeram com que a prancha estreita com roda se familiarize cada vez mais no território tupiniquim, inclusive no Recife. Aqui há, inclusive, diversos lugares onde é possível treinar manobras radicais sob uma prancha. As mais habituadas ficam localizadas na capital pernambucana. Algumas das pistas disponíveis estão: no Parque Jiquiá, em Campo Grande, na Caxangá, no Santana, Caiara, Lagoa do Araçá e no Parque Dona Lindu.
Skate, ou em inglês skateboarding, é um esporte muito familiarizado nos dias de hoje. Lançado como um passatempo por surfistas californianos, entediados com ondas baixas, por volta dos anos 50, o skate era chamado de “sidewalk surfing” (em português, surf de calçada). Os anos 90 foram os anos de ouro para esse esporte. O norte-americano Tony Hawk revolucionou o universo do skate ao realizar seus aéreos e flips, sendo considerado, até os dias de hoje, o maior skatista de todos os tempos.
Modalidades
Nas Olimpíadas de Tóquio, o Skate conta com duas modalidades: “Skate Park” e “Skate Park”. A primeira – Street (rua, em português) – é realizada em uma pista que simula obstáculos encontrados nas ruas dos grandes bairros e cidades do mundo. Os atletas precisam fazer manobras em corrimões, rampas, degraus, guias de calçadas, dentre outros obstáculos que apareçam na arquitetura urbana.
Na outra, chamada de Park, os atletas fazem manobras em uma pista que simula os ambientes recreativos dos skatistas. Ela é montada em um bowl (“tigela”), que são as famosas “piscinas de cimento”, usadas no mundo todo para a prática do esporte. Nela, são inseridos elementos do skate street (especialmente corrimões), do halfpipe e do vertical, onde aparecem as rampas maiores.
Estilo de vida
Fora das pistas, o skate, além de um esporte radical, passou a ser um estilo de vida. Os skatistas têm seus próprios costumes, compartilham suas próprias gírias e usam roupas características. No Brasil, muitos artistas são conhecidos pelo seu estilo skatista, como o cantor Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, que assumiu a prática do skate como um traço da sua personalidade.