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A vida após a mobilidade: trabalhar no exterior é possível e viável

Principalmente após a mobilidade acadêmica, uma chance de emprego fora do Brasil pode se tornar realidade

às 19h40
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A mobilidade internacional, oferecida pela Unit através do ProMAI (Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional), é um recurso que, além de auxiliar na vida do universitário em aspectos profissionais e acadêmicos, ainda consegue ampliar a visão de mundo do estudante, abrangendo novas culturas, idiomas e oportunidades. Através da experiência do intercâmbio, muitos alunos têm o sonho de morar e/ou trabalhar no exterior: a realidade é que a chance é possível, mas precisa de atenção, dedicação e paciência. Existem países que querem e aceitam trabalhadores brasileiros e dicas podem ajudar a conseguir o tão sonhado emprego fora do Brasil.

Com a globalização, o mundo vem se unindo cada vez mais e as barreiras dos países estão sendo ultrapassadas, isso explica o aumento da oferta e procura de trabalhadores estrangeiros em países como Irlanda e Austrália. Mesmo com a pandemia do coronavírus, a procura por profissionais brasileiros aumentou, especificamente na área de TI (Tecnologia da Informação), segundo o site 6 Minutos, da UOL. “Do dia para noite, no início de março, começamos a receber inúmeros pedidos de empresas americanas”, explica Thiago Dantas, fundador e diretor de operações da Vulpi – empresa de recrutamento de pessoas da área de TI. A Vulpi, atualmente, de acordo Thiago, recebe metade do faturamento das empresas do exterior.

E se engana quem acha que a pandemia impossibilitou a trabalhar no exterior: o home office abriu portas e viabilizou esse caminho. A desvalorização do real ajudou muito no processo, e o empregador e o contratado ganham benefícios: o primeiro gasta menos e o segundo ganha mais em relação ao mercado interno. Na área do home office, os Estados Unidos, Canadá, Holanda, Bélgica, China e Austrália lideram como os que mais procuram a mão de obra brasileira, segundo o jornal Estadão.

Dicas

Para se manter no radar de oportunidades fora do Brasil, é preciso ficar atento a vários fatores e dicas. Na Europa, o currículo é uma parte muito importante e deve se adequar a cada país. A forma mais tradicional deles é o Europass – que tem um modelo específico e padronizado. O documento deve ser organizado, atualizado, bem feito e completo. Ter cursos, saber falar a língua do país e ter disponibilidade para mudança são os pontos principais de escolha dos recrutadores.

Outra dica para se dar bem é ficar ligado em oportunidades pela internet. Existem vários sites onde qualquer pessoa pode inscrever o currículo, como Gumtre, no Reino Unido e Austrália, Monster, na Irlanda, Career One, na Austrália e Indeed, na Irlanda e Austrália. Também é sempre bom procurar em redes sociais comuns, como Facebook e Instagram e nas profissionais, como o LinkedIn.

Na entrevista de emprego, seja ela presencial ou online, o ideal é transmitir confiança: falar a língua local com segurança – daí a necessidade de fazer cursos e/ou escola estrangeira -, falar sobre interesses pessoais e demonstrar conhecimento da empresa e ser profissional e respeitável são essenciais no processo.

A importância do intercâmbio

A mobilidade internacional abre portas para estágios e trabalhos no exterior. Com o tempo passado lá, de modo virtual ou não, o aprendizado pode facilitar ainda mais. O idioma falado será mais natural, já que a prática é constante, a vivência no país transmite mais segurança e confiabilidade, além de ser uma experiência a mais no currículo. Por isso, a regra é aproveitar ao máximo o intercâmbio, fazendo networking, buscando aprender sobre diversos assuntos, estabelecendo amizades e se manter antenado em notícias, pesquisas e estudos.

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