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Inverno traz preocupação com outras síndromes gripais

Doenças gripais causadas pelos vírus Influenza e H1N1 aumentam durante o inverno, mas também podem ser controladas com a vacina, que está disponível nos postos

às 19h22
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O surgimento da Covid-19, doença associada ao sistema respiratório, ofuscou a preocupação da população com outras doenças do tipo, que são mais comuns, mas também podem provocar mortes e consequências graves em pessoas idosas ou com comorbidades, que não estejam vacinadas. Trata-se das síndromes gripais, provocadas por vírus como Influenza, Parainfluenza ou H1N1 (que é um subtipo da própria influenza, surgido em 2009). O aumento da incidência delas acontece sempre na temporada de inverno, com a mudança do clima e a queda das temperaturas. 

Em geral, essas doenças têm o mesmo formato de transmissão do novo coronavírus: através da saliva e das secreções expelidas pela pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir. O vírus também pode ser introduzido através do contato das mãos com a superfície contaminada e em seguida com as mãos, olhos ou boca. Seus sintomas mais comuns são tosse, coriza, febre alta, dores no corpo, dores nas articulações e dor de garganta. 

O formato de prevenção também se baseia na higienização constante das mãos (com álcool-gel ou água e sabão) e na não-aglomeração de pessoas, mas inclui ainda o uso de lenços descartáveis e a ventilação dos ambientes. O uso de máscaras não era diretamente citado, mas passou a ser mais recomendado após o surgimento do coronavírus. Outra semelhança está no fato de que as síndromes gripais também podem ser controladas com a vacinação em massa da população. 

O próprio Ministério da Saúde já incluiu a vacina contra a gripe no cronograma do Programa Nacional de Imunização, com um imunizante que age contra o Influenza e seus outros subtipos. A campanha de vacinação é deflagrada anualmente para vacinar os grupos prioritários, como pessoas maiores de 60 anos, professores, crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, além de profissionais como caminhoneiros, motoristas e cobradores de ônibus, trem ou metrô, além de membros das forças de segurança e salvamento, entre outros. 

Neste ano, a meta foi vacinar 79 milhões de brasileiros pertencentes ao público alvo, com mais de 80 milhões de doses de vacinas Influenza produzidas pelo Instituto Butantan, mas a meta alcançada ficou abaixo dos 60%. Na última sexta-feira, por recomendação do Ministério da Saúde, a campanha de vacinação contra a gripe foi estendida para toda a população brasileira acima dos seis meses de idade. Qualquer pessoa pode procurar a vacina contra a gripe nos postos de saúde da sua cidade, mas, caso ela não tenha ainda recebido a vacina contra a Covid 19, ela deve tomar primeiro essa vacina e fazer o agendamento da aplicação da vacina influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.

Asscom | Grupo Tiradentes 
com informações do Ministério da Saúde 

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