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Trigo na Alimentação: como equilibrar o carboidrato no dia a dia

Apontado como um risco a saúde, a nutricionista do Centro Universitário Tiradentes explica como deve ocorrer o consumo de alimentos ricos em trigo

às 12h54
Reprodução: Adobe Stock
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O trigo está no topo da lista dos alimentos mais consumidos pela população, ele está presente na bolacha do café da manhã, na massa da hora do almoço, no pão do jantar, também é base de diversos outros alimentos consumidos ao longo do dia. 

A nutricionista Vanderli Marchiori, da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO), e presidente da Associação Paulista de Fitoterapia (APFIT) afirma que alimentos que contém trigo na composição podem estar inseridos no dia a dia das pessoas. “Estes alimentos são fundamentais para produzir serotonina – um neurotransmissor que garante a sensação de bem-estar, reduz a ansiedade, regula o humor e o apetite, e ainda ajuda a combater a enxaqueca, além de conter minerais e outros nutrientes”.

Alimentos produzidos ricos em trigo são considerados problemáticos para quem espera perder peso, é o que aponta a professora do curso de Nutrição da Unit Pernambuco (Centro Universitário Tiradentes), Natália Fernandes. A especialista aponta ainda que o trigo implica no aumento das triglicérides – tipo de gordura presente no sangue, produzida pelo fígado e que em caso de excesso, não havendo uma dieta balanceada pode causar doenças cardiovasculares. Uma dieta rica em trigo não proporciona saciedade, por isso, deve elevar o peso de quem deseja reduzir.

Já para quem deseja o aumento da massa muscular têm o trigo como aliado, claro, mantendo o equilíbrio, conforme explica a professora Natália, “o trigo não pode ser chamado de vilão, pois ele é um carboidrato e pode ser consumido em quantidades moderadas. Para o ganho de massa muscular, o trigo é uma importante fonte de carboidrato de alto índice glicêmico, por isso, serve para refeições após o treino, podendo combinar com uma proteína, como por exemplo, pão com frango”.

Dentre os problemas relacionados ao consumo do trigo está a alergia ao trigo, a deficiência imunológica é relacionada ao glúten e pode afetar de 0,5% a 6% da população, neste caso, o ideal é substituir, a nutricionista Natália Fernandes apresenta como opções: polvilho, farinha de linhaça, farinha de arroz, de batata, amêndoa, quinoa e mandioca.

Apesar de ser muito comum as pessoas excluirem o glúten, proteína também presente no trigo, das suas dietas por conta própria, a especialista explica que o corte pode causar deficiências nutricionais, portanto, existe sempre a necessidade de fazer o acompanhamento com um profissional.

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