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Presença de farmacêutico em farmácias e drogarias traz segurança para clientes

Apesar do ano pandêmico, Sergipe registra a abertura de novas farmácias e drogarias em 2020, aponta Conselho Regional de Farmácia

às 16h26
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Novas farmácias comunitárias foram abertas em Sergipe em 2020 apesar do ano de crise econômica e sanitária por conta da pandemia. Esse é um dado que anima os profissionais farmacêuticos, pois significa a ampliação do mercado de trabalho para os que queiram atuar no segmento. Informações do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) registram a mesma média de farmácias e drogarias abertas nos anos de 2019 e 2020 no Estado. 

De acordo com a professora Cinthia Meireles, coordenadora pedagógica do Curso de Farmácia da Universidade Tiradentes, além de observar o crescimento dos postos de trabalho, é muito importante que esses profissionais estejam preparados para assumir seu papel social, integrado à realidade sanitária do Brasil. Para ela, o significado do profissional vai muito além da simples dispensação do medicamento

“Além da orientação contribuindo para o uso racional, adesão ao tratamento e diminuindo as reações indesejáveis por mau uso do medicamento, o farmacêutico presta serviços clínicos como: aferição da pressão arterial, glicemia capilar, aplicação de injetáveis, dentre outros. Hoje, os profissionais que trabalham nas farmácias comunitárias realizam exames rápidos como, por exemplo, o exame para a COVID-19. E não podemos deixar de falar da atenção farmacêutica, onde esse profissional faz o acompanhamento farmacoterapêutico de seu paciente”, explica.

Ainda de acordo com o CRF/SE, os dados revelaram um saldo positivo da diferença entre as empresas que entraram e saíram do mercado. Essa é uma boa notícia também para o consumidor, pois significa maior concorrência.

E a pandemia incrementou a demanda destes espaços, que precisaram ficar abertos mesmo nos períodos de maior isolamento social. E com a maior procura por medicamentos, também aumenta a responsabilidade do farmacêutico quanto à automedicação, um problema sanitário no Brasil que gera impacto na assistência à Saúde, pois o uso incorreto traz reações adversas. 

“O papel do farmacêutico é orientar quanto à prevenção da automedicação, quanto à procura do profissional médico e, em casos de transtornos menores, orientar sobre a terapia mais adequada”, conclui a professora Cinthia Meireles.

Presença obrigatória

A presença obrigatória do farmacêutico, durante todo o horário de funcionamento de farmácias e drogarias, é prevista na Lei Federal nº 5.991 de 1973. Esta lei dispõe sobre o controle sanitário do comércio de medicamentos e exige, dentre outras coisas, que farmácia e a drogaria precisam da assistência de um técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia. 

“Outra Lei muito importante nesse contexto é a nº 13.021/14 que determina que farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, o que reforça ainda mais a importância do farmacêutico nesses estabelecimentos”, informa Meireles.

Asscom | Grupo Tiradentes

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