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Período junino é a cara do pernambucano

Está na gastronomia, música, roupa, decoração de estabelecimentos, de ruas e casas. Mesmo nesse momento atípico, tem ruas e bairros que ainda preservam aspectos dos festejos. Nem pode faltar na mesa milho assado, pé-de-moleque, forró, bandeirinhas

às 12h13
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Se tem uma época do ano que é bem característico e que aflora a cultura pernambucana é o período junino, no mês de junho. Está na gastronomia, em músicas, na forma de vestir, na decoração de estabelecimentos, de ruas e, também, de casas. Aí não pode faltar milho assado, pé-de-moleque, forró, bandeirinhas. Muita gente ainda tira do armário as roupas com xadrez para combinar o look. E, no som do carro, aquele tradicional forrozinho para acompanhar o percurso.

Há até academias de dança que trocam as playlists para os embalos do forró pé de serra ou até mesmo aqueles mais estilizado. Tem ruas e bairros que parecem um grande arraial. Se bem que, este ano, está bem atípico para os festejos. Mas ainda há raiz desses comportamentos para manter acesa a fogueira simbólica do São João.

Santos festivos

As comemorações são tão famosas, que se estendem todo o mês de junho, sendo então chamada de festa junina. Trazidas pelos portugueses, as festas já existiam lá em homenagem aos santos populares – Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo – e com elementos como instrumentos, roupas e brincadeiras. E logo foram incorporadas aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

No Nordeste, ela é realizada todo ano, sendo as de Caruaru (PE), Campina Grande (PB) e São Luís (MA), as mais famosas do Brasil.  A comemoração também é – mesmo com menor proporção – realizada nas Regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Em todas elas, a festa junina aparece com muitos elementos que a compõem, marcando uma tradição de símbolos e cultura.

Comidas típicas

A gastronomia é uma das partes mais importantes do período e as comidas típicas são servidas nas comemorações e de forma caseira. Os principais pratos – canjica, pamonha, milho, pé-de-moleque, paçoca, pipoca e tapioca – são exemplos dos mais famosos: todos eles têm participação garantida na mesa do pernambucano.

A dança também é marcante. É motivo de muita animação e marco de consolidação na cultura. Embora não estejam ocorrendo festas, a quadrilha junina é a dança típica, sendo composta por pares vestidos a caráter, remetendo ao caipira. As mulheres usam vestidos e tranças, já os homens se vestem com camisa xadrez e chapéu de palha.

Fogueira

Outros elementos que representam tão bem o período junino são as brincadeiras, a fogueira e o mastro de São João. A fogueira, tradicionalmente colocada na porta de casa, é acendida no dia 24, para celebrar o nascimento de São João e também como forma de simpatia. Mas, por conta do contexto da pandemia, elas não poderão ser acesas, em benefício dos que estão recuperação.

Pode o momento ainda não permitir shows e festas de rua, muito menos aglomeração, para comemorar esse período tão típico e intenso. Mas encontre sua forma, segura e sadia, de vivenciar o São João. Decore sua casa, prepare ou encomende os pratos típicos e saboreie as delícias da época. Bom São João!

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