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Estudante do sexto período do curso de Odontologia da Unit-PE cria projeto de extensão para mães atípicas

Ação já contempla mais de 30 mães e oferece também atendimentos em outras áreas

às 13h46
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A estudante do 6º período do curso de Odontologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão —, Yngrid Fernandes,  idealizou, em parceria com os colegas Mhaely Pedrosa, Thiago Roberto e Bruno Soares, um projeto de extensão de grande importância para mães atípicas. O projeto, chamado “Sorriso Cuidado”, é realizado na clínica integrada de saúde, localizada no campus da instituição, e visa proporcionar atendimento odontológico humanizado para mães de crianças neurodivergentes. 

Idealização
Yngrid explica que a ideia para o projeto de extensão surgiu de sua própria experiência na maternidade. “Eu sou mãe atípica. E só de ser mãe, já é um desafio enorme ir a um consultório odontológico, ginecológico, seja qual for o atendimento médico. Principalmente se essa mãe não tiver uma rede de apoio e for de baixa renda, como acontece com muitas mães atípicas”, afirma. Yngrid acrescenta que o espaço surgiu como uma solução para que essas mulheres tenham um local seguro para priorizar a saúde e o bem-estar. 

Serviços oferecidos 

Além de serviços odontológicos acessíveis, atualmente o projeto oferece suporte de outros cursos de saúde da instituição, como Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Direito. O Sorriso Cuidado também contribui para o anti capacitismo, com ações realizadas em conjunto com as mães e os filhos. “Como mãe atípica, sei que é de extrema importância abordar esse tema e trazer visibilidade para essa comunidade, que muitas vezes é tão negligenciada e esquecida”, detalha a estudante. 

Importância social e para a saúde
O projeto já atende mais de 30 mulheres, proporcionando também encaminhamentos para cirurgias, restaurações, profilaxias, raspagens e outros procedimentos realizados na própria instituição. “É essencial mostrar que essas mulheres precisam de atenção e desafogar os serviços públicos, porque estamos promovendo saúde. E também proporcionar apoio para essas mães que não têm auxílio e que não recebem esse tipo de atendimento porque não têm onde deixar os filhos”, finaliza Yngrid. 

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