Muito tem se ouvido falar sobre VPNs, principalmente sobre seus usos para acessar conteúdos proibidos por região, por exemplo, mas o serviço vai muito além disso. A sigla VPN significa “virtual private network” (rede privada virtual, em tradução livre). As VPNs servem, de maneira geral, para proteger os dados de usuários, quando navegam na internet.
Quando utilizamos a internet, normalmente, somos identificados pelo chamado endereço IP (protocolo de internet, em inglês), que nada mais é do que uma série de números que identifica cada dispositivo conectado à rede e que serve para que dispositivos se comuniquem entre si. Mas, nessas situações, boa parte dos nossos dados ficam expostos e trafegam livremente pela internet, exceto os mais sensíveis. Com o uso de uma rede privada, o usuário não tem seus dados pessoais tão à mostra.
A VPN vai gerar um número de IP aleatório para o internauta, o que faz com que seus dados, mesmo os mais banais, sejam criptografados, impossibilitando que sejam interceptados. O mecanismo é muito utilizado por hackers, dissidentes políticos e profissionais de segurança, ou outros usuários que não possam ou não queiram ser identificados quando utilizam a internet. Outro uso das VPNs é o acesso a conteúdos proibidos em determinado lugar, como por exemplo acessar o catálogo da Netflix dos Estados Unidos, para assistir a filmes que estão disponíveis apenas lá.
Internautas comuns podem ter acesso a um serviço de VPN, que pode ser pago ou gratuito. Mas é preciso ter cuidado com esse mecanismo, principalmente com os VPNs gratuitos. Ao invés de serem uma solução, podem representar um perigo para seus dados, que podem ser roubados e vendidos para empresas de publicidade, o que pode tomar grandes proporções.