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Como falar com crianças e adolescentes sobre séries com conteúdos violentos?

A série sul-coreana Round 6 trouxe para o debate, entre outras questões, o consumo de conteúdos violentos por crianças e adolescentes

às 20h06
Séries de conteúdos muito violentos, como Round 6, podem criar impacto e até problemas de desenvolvimento em crianças (Divulgação/Netflix)
Séries de conteúdos muito violentos, como Round 6, podem criar impacto e até problemas de desenvolvimento em crianças (Divulgação/Netflix)
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A sul-coreana Round 6, um fenômeno mundial que já figura entre as séries mais assistidas da plataforma Netflix em todo o mundo, trouxe à tona, entre outras questões, o consumo de produções com conteúdos violentos por crianças e adolescentes. Com classificação indicativa de 16 anos, a produção é facilmente acessada nas plataformas de streaming

Sem o controle de pais e responsáveis, esse e outros conteúdos podem ser consumidos por esse público. Recentemente, uma escola do Rio de Janeiro enviou um comunicado aos pais, reforçando a importância deste controle e a orientação por parte dos responsáveis sobre o acesso a conteúdos mais sensíveis. 

Para a professora Karolline Helcias Pacheco Acácia, preceptora de estágio em Psicologia Organizacional do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), é fundamental que os pais conversem com os filhos a respeito dos gêneros das produções, as classificações, e porque o conteúdo é ou não indicado a depender da idade. A escola também tem um papel fundamental neste processo, alertando as famílias sobre riscos e consequências da exposição de crianças a cenas de sexo e violência.

“O desenvolvimento das crianças e adolescentes envolve, entre outras coisas, domínios psicológicos, que diferem e muito do desenvolvimento adulto. A maneira de interpretar o que se vê, seja no âmbito familiar ou em uma produção cinematográfica, é diferente em cada fase e vai se transformando de acordo com o amadurecimento do indivíduo”, explica a psicóloga. 

Asscom | Grupo Tiradentes

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