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Alimentação na rotina corrida merece atenção

Seja na rua ou em casa, é preciso tomar cuidados com o que se coloca no prato

às 16h00
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Com uma rotina agitada, é comum a realização de refeições no trabalho, em restaurantes, ou mesmo nos deslocamentos. De acordo com o Mapa da Alimentação Brasileira Dentro e Fora de Casa, elaborado pela Globo em parceria com o instituto de pesquisa MindMiners, boa parte dos brasileiros realiza refeições fora de casa pelo menos uma vez na semana. O almoço é o mais consumido fora de casa: 87% das pessoas que comem na rua almoçam fora no mínimo uma vez na semana. Por isso, é preciso ter alguns cuidados com a alimentação no dia a dia corrido.

Comer fora de casa

A conveniência é o principal motivo que leva os brasileiros a realizarem as três principais refeições fora de casa durante a semana, segundo a pesquisa. Pela praticidade e rapidez, e por já estarem fora, 30% das pessoas preferem tomar café da manhã na rua, e 38% preferem almoçar fora de casa. Nesses casos, a Prof. M.a. Camila Leal, docente do curso de Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — afirma que se deve dar preferência a comer em lugares já conhecidos.

“É importante orientar o consumo em locais que se conheça a procedência dos insumos, desde a compra em locais que tenham autorização de funcionamento, para que a procedência desse alimento seja segura, até as condições de armazenamento”, comenta Camila. A pesquisa da Globo aponta que a maioria dos brasileiros de fato segue essa indicação. Segundo o relatório, 60% das pessoas que fazem refeições fora de casa acreditam que restaurantes ou lanchonetes mais conhecidas são também mais confiáveis.

Além disso, Camila reforça que o consumo de fast foods deve ser evitado. “Não é encorajado, pois representa um ultraprocessado, e vai de encontro ao preconizado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, podendo, a longo prazo, influenciar doenças crônicas. Então, de fato, o consumo deve ser esporádico”, alerta. Apesar de matarem a fome de forma prática, esses alimentos podem favorecer o surgimento de doenças como hipertensão, e aumentar os níveis de colesterol no sangue, devido ao alto teor de sódio e gorduras saturadas.

Cozinhando a própria comida

Por isso, o ideal na rotina agitada, de acordo com Camila, é focar em alimentos nutritivos, práticos e que forneçam a energia necessária. “Ovos são uma boa opção, pela preparação rápida e teor proteico, que contribui com a saciedade. Além disso, frutas como banana, maçã, uva e mamão são práticas, por já virem prontas ou terem preparação simples para o consumo”, aconselha Camila. Ela também recomenda consumir vegetais pré-lavados ou pré-cozidos mais naturais e menos conservantes químicos. Outra opção são os iogurtes, que podem ser consumidos separadamente ou com frutas ou oleaginosas, como castanhas e nozes.

Marmita

Cozinhar em casa e levar a comida para o trabalho também é uma opção. Segundo o Mapa da Alimentação Brasileira, 60% dos brasileiros preparam o almoço para consumir em casa ou no trabalho. Esse número é maior em outras refeições: 64% no jantar e 69% no café da manhã. “O uso de marmitas tem sido uma estratégia bastante utilizada, e de fato é uma boa saída. Sempre é sugerida a preparação das marmitas antecipadamente para atender a semana ou a rotina, objetivando a manutenção dos hábitos. Outra estratégia é sempre ter frutas já cortadas na geladeira, vegetais e leguminosas já cozidos. Ou seja, ter produtos práticos disponíveis para consumo”, Camila pontua.

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