A pesquisa é um dos três pilares da educação superior no Brasil, junto com a extensão e o ensino. Por isso, a produção de projetos científicos por alunos de graduação faz parte da formação acadêmica e ajuda na construção dos profissionais. Dentre os vários benefícios, participar de uma iniciação científica traz conhecimentos mais aprofundados sobre determinado assunto, além de criar uma rede de contatos e facilitar o caminho do estudante para uma eventual pós-graduação, por exemplo.
Mário Gouveia, gestor da Coordenação de Pesquisa e Extensão (COPEX) do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — destaca o papel da pesquisa na formação acadêmica. “A iniciação científica é importante para o estudante, porque propõe uma formação holística do profissional e, portanto, propõe uma formação de qualidade a partir do momento em que o estudante é preparado para interagir ou para reagir aos problemas que se apresentam na sociedade”, afirma. Devido à importância social das pesquisas, Mário também defende que elas devem sempre ser divulgadas.
Dicas para iniciantes
Segundo o coordenador da COPEX, a primeira coisa a ser feita para ingressar em um projeto de iniciação científica é se comunicar. Ou seja, para construir um projeto de pesquisa científica, é necessário, antes de tudo, encontrar um professor orientador que desenvolva pesquisas com temas que interessem ao aluno. “O primeiro passo é procurar um professor que tenha uma proposta de pesquisa que se conecte com aquilo que você gostaria de estudar. A partir daí, participar de discussões, de reuniões, ou mesmo propor a formação de grupos de estudo para trocar informações com pessoas que estão dispostas a compartilhar conhecimento em busca de resolução de problemas reais”, pontua.
“O aluno que está começando a iniciação científica precisa se envolver mais nas propostas extracurriculares da sua universidade ou mesmo de outros centros de estudo. Tentar ver o que está acontecendo, assistir a palestras sobre um tema que você se interessa, ou um curso. Então, tomar parte do universo da pesquisa e consumir a literatura produzida pela pesquisa científica, que são os artigos científicos”, Mário aconselha. Ele reforça também a realização da Semana de Extensão (Semex) e da Semana de Pesquisa (SEMPESq), que são oportunidades para os alunos estarem atentos às novidades do mundo científico.