Um encontro para discutir o mercado de trabalho, a atuação profissional e como buscar diferenciais durante a graduação. Estes foram os principais tópicos abordados durante a Aula Magna de Radiologia.
A iniciativa ocorreu na noite desta quarta (02), na sala do 1º período, da Unidade Caxangá, com uma palestra do professor e pesquisador Antônio Conrado, que de forma divertida, contou “causos” de sua carreira e as dificuldades vivenciadas para conseguir chegar ao doutorado.
O conferencista também lembrou que mesmo com o crescimento da área no Nordeste, e o Recife sediando o maior polo médico da região, os futuros profissionais não devem esquecer o lado empreendedor.
“O aluno começa a empreender na faculdade, quando ele busca mais conhecimento do que é passado pelo professor, através de capacitações e outros cursos. E mais ainda, quando ele vai atrás das oportunidades e não espera que elas simplesmente apareçam. Este é o profissional que será disputado pelas empresas”, salientou.
Antônio Conrado alertou para as possibilidades de intercâmbio, e a atuação em outros países. “Muitas vezes, somos tomados por um pensamento derrotista, nos apegando mais as dificuldades, ao invés de “encarar de frente” os desafios. Morar e trabalhar em outro continente é difícil, mas não impossível. Tudo depende do nível de preparo e da força de vontade”, contou.
Grandes empresas produtoras de equipamentos em radiologia como Siemens, Toshiba e Phillips têm brasileiros trabalhando em seus quadros no exterior. “Muitos deles, tiveram a primeira experiência através do intercâmbio”, disse Antônio Conrado.
Ao final, o palestrante detalhou os campos de atuação dos tecnólogos em Radiologia, como as áreas industrial, pesquisa, hospitalar e pesquisa.