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Autismo: diagnóstico tardio em adultos

Como proceder em casos de descoberta da condição nos mais velhos

às 17h46
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O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurológica em que o paciente apresenta mudanças no comportamento, alteração na fala e comunicação e dificuldade na hora de interagir com outras pessoas. Comumente, o diagnóstico é feito ainda cedo, entre os 12 e 24 meses de idade. Porém, pode acontecer do transtorno ser identificado tardiamente, na fase adulta, e novos caminhos devem ser traçados para entregar uma melhor qualidade de vida para a pessoa com autismo e seus familiares. 

O diagnóstico do espectro autista é feito por profissionais especializados, como fonoaudiólogos, psiquiatras, psicólogos e neurologistas. Muitas vezes a percepção dos sintomas pode ser negligenciada – ocasionando a descoberta tardia. Crianças podem passar despercebidas na análise, levando à confirmação apenas na vida jovem/adulta. 

Sinais – O que muitas vezes leva ao diagnóstico tardio é a presença do autismo em seu grau leve, ou seja, os pacientes conseguem estudar, trabalhar e interagir sem tratamentos específicos, mas ainda sentem desconforto. 

Alguns sinais caracterizam a presença do espectro autista: expressões faciais e linguagem não verbal difíceis de serem entendidas, indiferença e pouca empatia, dificuldade para demonstrar ou receber afeto, sensibilidade ao barulho e preferência em trabalho individual são exemplos. 

Níveis – O nível 1 do autismo em adultos é o leve, em que os pacientes vivem e trabalham de forma independente, e têm mais dificuldade em interação social, comunicação e relacionamentos em geral. No 2, moderado, a pessoa com espectro austista apresenta transtornos maiores na fala, com linguagem repetitiva, pouco contato visual e falta de foco. E no 3, grave, eles precisam de ajuda em várias atividades, já que eles têm maior dificuldade na fala, alimentação, higiene e na rotina em geral. 

Futuro – O diagnóstico do espectro austista, seja em crianças ou adultos, é extremamente importante para a qualidade de vida e na forma de lidar com os sentimentos e o dia-a-dia. Profissionais precisam ser consultados a partir da identificação de sintomas, para que o tratamento correto seja iniciado, garantindo bem-estar para os pacientes e familiares.

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